"Jó é Enoque ao contrário (Gn 5.24). Enoque andou com Deus e foi arrebatado para não ver a morte. Jó anda com Deus e é esmagado até ver e sentir o hálito da morte. E ambos foram não apenas justificados pela mesma fé, mas também experimentaram o que experimentaram pela amizade com o mesmo Deus. Portanto, o que vale é: 'se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também'" (Sl 139.8). [Enigma da Graça, Caio Fábio, pag. 71].
A mesma fé em Deus conduz uns à glória e outros à dor. Isso está para além de nosso entendimento. Tanto Enoque como Jó eram íntimos de Deus, e, exatamente por isso um foi arrebatado para o gozo eterno e o outro foi arremessado para longe do gozo terrestre. Diante de nossos olhos Enoque parece ter sido mais privilegiado que Jó, mas ninguém deve tirar tal conclusão. Ambos sempre foram amados por Deus e continuaram crescendo na graça e no conhecimento de Deus.
Por que Enoque escapou da morte e Jó foi alvejado pelas setas de Deus, ninguém sabe. Por que os amigos de Daniel foram jogados na fornalha e Daniel na cova dos leões e foram preservados enquanto os primeiros cristãos eram jogados na arena do coliseu romano para serem devorados por leões famintos, inclusive mulheres grávidas, não sabemos explicar, estão fora de nosso discernimento e devemos nos calar ante tais situações para que não nos precipitemos com palavras vãs.
Os amigos de Jó concluíram que o sofrimento de Jó era resultado de pecado, mas não sabiam o que estavam dizendo. Essa é a teologia de nossos dias, "a teologia moral de causa e efeito", mas não é assim que Deus opera. É interessante observar que o sofrimento de Jó não o afastou de Deus, pelo contrário o aproximou ainda mais do Senhor. Em nenhum momento Jó atribuiu nada ao diabo, o que facilmente seria a conclusão em nossos dias. Andar com Deus não garante que tenhamos um final de Enoque nem a certeza de não passar pela experiência de Jó. A única certeza que temos é que Deus é bom quando nos trata como Enoque e quando nos trata como Jó.
A mesma fé em Deus conduz uns à glória e outros à dor. Isso está para além de nosso entendimento. Tanto Enoque como Jó eram íntimos de Deus, e, exatamente por isso um foi arrebatado para o gozo eterno e o outro foi arremessado para longe do gozo terrestre. Diante de nossos olhos Enoque parece ter sido mais privilegiado que Jó, mas ninguém deve tirar tal conclusão. Ambos sempre foram amados por Deus e continuaram crescendo na graça e no conhecimento de Deus.
Por que Enoque escapou da morte e Jó foi alvejado pelas setas de Deus, ninguém sabe. Por que os amigos de Daniel foram jogados na fornalha e Daniel na cova dos leões e foram preservados enquanto os primeiros cristãos eram jogados na arena do coliseu romano para serem devorados por leões famintos, inclusive mulheres grávidas, não sabemos explicar, estão fora de nosso discernimento e devemos nos calar ante tais situações para que não nos precipitemos com palavras vãs.
Os amigos de Jó concluíram que o sofrimento de Jó era resultado de pecado, mas não sabiam o que estavam dizendo. Essa é a teologia de nossos dias, "a teologia moral de causa e efeito", mas não é assim que Deus opera. É interessante observar que o sofrimento de Jó não o afastou de Deus, pelo contrário o aproximou ainda mais do Senhor. Em nenhum momento Jó atribuiu nada ao diabo, o que facilmente seria a conclusão em nossos dias. Andar com Deus não garante que tenhamos um final de Enoque nem a certeza de não passar pela experiência de Jó. A única certeza que temos é que Deus é bom quando nos trata como Enoque e quando nos trata como Jó.
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