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Quando o pecado é acalentado

“Se eu no coração contemplara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido” (Sl 66.18). O pecado nos assedia, nos cerca com a intenção de dominar, nos persegue com insistência, nos importuna. Somos atraídos ao pecado pelos nossos próprios desejos; e o pecado uma vez consumado, gera a morte. Mesmo sabendo disso, acalentamos o pecado como uma mãe que embala o seu filhinho para dormir. Quando isso acontece perdemos para o pecado, porque ele acontece dentro antes que fora de nós. Devemos perder todo cinismo em relação ao pecado e tratá-lo com a dureza que a santidade de Deus requer. É uma luta que não acaba. Às vezes parece que já vencemos a tendência de errar, mas não demora e percebemos que somos propensos ao mal. Não é sem razão que a Bíblia usa expressões fortes como: confessar, cortar, matar, negar, quando fala de nosso trato com o pecado. Não devemos acalentar jamais o pecado em nosso coração; ele quebra nossa comunhão com Deus, com as pessoas, e agita negativamente o nosso interior, prov

Lições do Mandacaru

Há meses minha esposa plantou em nosso quintal um pé de mandacaru. Ontem, o arranquei sem querer. Mexi na terra distante dele uns dois metros e descobri sua enorme raíz que se espalha em várias direções. O mandacaru é um cacto que nasce e cresce no campo sem qualquer trato. Até sobre telhados de casas rurais pode-se ver pé de mandacaru. O crescimento fica na dependência dos nutrientes do solo em que germina. Ele é típico da caatinga e pode atingir 5 até 6 metros de altura e sabe viver em ambiente de clima seco, com quantidades de água reduzidas. Suas raízes são responsáveis pela captação de água no lençol freático. O miolo, contém vasos condutores da água e outras substâncias vitais à planta. A parte externa é protegida por uma grossa cutícula que impede excessiva perda de água por transpiração. Sendo nordestino conheço bem essas características do mandacaru. Mas fiquei surpreso com o tamanho de sua raíz e tirei algumas lições: 1. Para viver nesse mundo árido precisamos saber

Balido e mugido

Desde Adão e Eva tentamos esconder os nossos pecados de Deus, das pessoas e até de nós mesmos. Não adianta, pois “o vosso pecado vos há de achar” (Nm 32.23). O nosso pecado é um flagrante diante de Deus e ele nos incomoda interiormente até que dele nos livremos. O pecado é doce na boca e amargo no estômago. “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv 28.13). A Bíblia nos ensina a odiar o pecado sempre. O profeta Samuel por ordem de Deus mandou que o rei Saul destruísse totalmente o povo amalequita sem nada lhe poupar, porque este dificultou a passagem de Israel pelo deserto quando o mesmo saiu do Egito (1 Sm 15). Saul convocou duzentos e dez mil homens para essa tarefa. Ele destruiu toda coisa vil e desprezível, mas poupou o rei, e o melhor das ovelhas e dos bois, e os animais gordos, e os cordeiros, e o melhor que havia. Isso fez com que Deus impedisse Saul de continuar como rei. Quando Samuel veio ao encontro de Sa