Há sempre peixes para pescar quando nos dispomos a procurá-los. Mesmo depois de uma noite de pescaria frustrada, Pedro e seus companheiros foram surpreendidos com uma grande quantidade de peixes quando lançaram as redes sob a orientação de Jesus. Enquanto pescava naquele dia quente, conversávamos sobre essa maravilha que é o peixe que nunca acaba. Por mais que se explore, o peixe continua no rio. É uma ilustração do suprimento abundante de Deus para nós, que preserva o peixe e também o multiplica como aconteceu no milagre da multiplicação dos pães e peixes feito por Jesus para alimentar uma grande multidão.
Há meses minha esposa plantou em nosso quintal um pé de mandacaru. Ontem, o arranquei sem querer. Mexi na terra distante dele uns dois metros e descobri sua enorme raíz que se espalha em várias direções. O mandacaru é um cacto que nasce e cresce no campo sem qualquer trato. Até sobre telhados de casas rurais pode-se ver pé de mandacaru. O crescimento fica na dependência dos nutrientes do solo em que germina. Ele é típico da caatinga e pode atingir 5 até 6 metros de altura e sabe viver em ambiente de clima seco, com quantidades de água reduzidas. Suas raízes são responsáveis pela captação de água no lençol freático. O miolo, contém vasos condutores da água e outras substâncias vitais à planta. A parte externa é protegida por uma grossa cutícula que impede excessiva perda de água por transpiração. Sendo nordestino conheço bem essas características do mandacaru. Mas fiquei surpreso com o tamanho de sua raíz e tirei algumas lições: 1. Para viver nesse mundo árido precisamos saber...
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