“Não removas os marcos antigos que puseram teus pais” (Pv 22.28). Marcos são sinais de demarcações ou limites territoriais. Ninguém deve tentar aumentar sua propriedade mudando as divisas das propriedades alheias. Mas esse princípio se aplica a tudo na vida. Existem limites nas relações e na liberdade de ação para todos nós. No caso de não considerarmos isso, não estaremos quebrando propriamente os limites, mas quebrando a nós mesmos.
“Se eu no coração contemplara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido” (Sl 66.18). O pecado nos assedia, nos cerca com a intenção de dominar, nos persegue com insistência, nos importuna. Somos atraídos ao pecado pelos nossos próprios desejos; e o pecado uma vez consumado, gera a morte. Mesmo sabendo disso, acalentamos o pecado como uma mãe que embala o seu filhinho para dormir. Quando isso acontece perdemos para o pecado, porque ele acontece dentro antes que fora de nós. Devemos perder todo cinismo em relação ao pecado e tratá-lo com a dureza que a santidade de Deus requer. É uma luta que não acaba. Às vezes parece que já vencemos a tendência de errar, mas não demora e percebemos que somos propensos ao mal. Não é sem razão que a Bíblia usa expressões fortes como: confessar, cortar, matar, negar, quando fala de nosso trato com o pecado. Não devemos acalentar jamais o pecado em nosso coração; ele quebra nossa comunhão com Deus, com as pessoas, e agita negativamente o nosso interior, prov
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