Em junho/julho de 2009 viajei com minha esposa para uma cidadezinha do interior de Santa Catarina chamada Mondaí, divisa com Rio Grande do Sul e bem próxima da Argentina. Ficamos uma semana na "Casa da Esperança", uma chácara muito agradável juntamente com Lilo, uma terapeuta abençoada que muito nos ajudou, principalmente a mim que passava por um período de depressão. Depois fomos para Curitiba visitar Queila, uma prima de Rosângela. De lá fomos para São Paulo onde desfrutamos dias abençoados na casa de minha cunhada Isabel, voltamos por Goiás onde ficamos uns dias na casa de meus sogros. Depois retornamos para casa.
Há meses minha esposa plantou em nosso quintal um pé de mandacaru. Ontem, o arranquei sem querer. Mexi na terra distante dele uns dois metros e descobri sua enorme raíz que se espalha em várias direções. O mandacaru é um cacto que nasce e cresce no campo sem qualquer trato. Até sobre telhados de casas rurais pode-se ver pé de mandacaru. O crescimento fica na dependência dos nutrientes do solo em que germina. Ele é típico da caatinga e pode atingir 5 até 6 metros de altura e sabe viver em ambiente de clima seco, com quantidades de água reduzidas. Suas raízes são responsáveis pela captação de água no lençol freático. O miolo, contém vasos condutores da água e outras substâncias vitais à planta. A parte externa é protegida por uma grossa cutícula que impede excessiva perda de água por transpiração. Sendo nordestino conheço bem essas características do mandacaru. Mas fiquei surpreso com o tamanho de sua raíz e tirei algumas lições: 1. Para viver nesse mundo árido precisamos saber...
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